Era obeso até final de 2010, quando fiz gastroplastia usando a técnica de sleeve, por necessidade mesmo, não simplesmente pela estética. Sofria com hipertensão arterial há anos, e estava fora de controle, à medicação já não controlava mais. Antes estudei a maioria das técnicas dessa cirurgia, consultei com "profissionais" que deveriam ter o registro no CRM cassado e outros muito bons, e por fim escolhi essa técnica e o cirurgião.
 
Emagreci rápido demais, passei o Natal (2010-2011) internado. Sofri um bocado no pós-operatório, parte por erro da nutricionista e parte porque essa cirurgia não é brincadeira, como muitos pensam e chegam até a engordar na "marra" para atingir o IMC.
 
Bom, passei de Janeiro/2011 a Março/2011 muito bem, animado, como mais disposição, mexendo com a reforma da casa nova que tinha acabado de comprar e procurando um emprego descente!
 
Ainda em Março/2011 reapareceu uma dor nas costas que há anos, volta e meia me incomodava. Dessa vez estava mais forte, e logo marquei consulta com o mesmo ortopedista que sempre vou. Em Abril/2011 veio o diagnóstico, após alguns exames, era a tal da doença degenerativa do disco. Tinha alguns discos comprometidos em diferentes graus e um deles tinha feito uma hérnia que estava comprimindo os nervos da perna direita.
 
Foram feitas algumas tentativas de "bloqueio", fiquei internado e a dor só piorando, em uma escala assustadora, na coluna lombar e na perna direita. Até que logo comecei a perder o movimento na perna direita, que começou com a perda do apoio e depois do movimento.
 
Não iria escapar da cirurgia, e pelo histórico dos outros discos, não poderia ser uma simples artrodese. Após um estudo, dois cirurgiões recomendaram a Estabilização Dinâmica por Dynasys. O maravilhoso plano de saúde que pago a mais de 10 anos, do tipo mais caro, simplesmente não autorizava a cirurgia e nem negava, ficou meses enrolando e eu piorando. Morfina pra mim virou aspirina. Por dia eram aproximadamente 100mg de metadona + codatem e outros, para aliviar, e os efeitos colaterais de quebra.
 
Em Janeiro/2012, por ordem judicial, o maravilhoso plano de saúde autorizou a cirurgia. A última coisa que lembro antes da anestesia foi ter pensado: "tchau dor..."!
 
É! Que decepção, voltei da anestesia e nunca senti tanta dor na minha vida, eu gritava e chorava de dor. Os três anestesistas no centro cirúrgico não sabiam o que fazer. Por coincidência, e que depois entendi que foi providência Divina, a médica que me acompanhava cuidando da analgesia estava no centro cirúrgico e reconheceu a minha voz e foi ver o que estava acontecendo, lembro-me do rosto dela e de ter implorado para fazer a dor passar e me colocar para dormir de novo. Acordei na UTI, onde fiquei por três dias para controlar a dor.
 
A dor, bom, essa está comigo até hoje, e pelas últimas noticias vai ficar o resto da vida! Passo os dias sob o efeito de opióides, fazendo menor esforço possível, para a dor ficar suportável. Ando pouco, sento pouco, fico quase só deitado. Essa tem sido a minha vida.
 
Como já escutei algumas vezes, a minha qualidade de vida é diretamente proporcional a minha conta bancária. Como nem conta mais eu tenho, a minha qualidade de vida pode ser imaginada.
Mensalmente, toda a medicação que uso passa facilmente dos R$ 2.500,00. Graças a Deus, pessoas muito boas têm ajudado.
 
Ah, esqueci, antes da cirurgia bariátrica eu tive Síndrome de Guillain-Barré! É sou pestiado mesmo!
Não sei como chegou aqui, mas obrigado pela visita!
 
Vou resumir um pouco a minha situação de saúde. Continuar lendo


Aqui está o estoque da farmacinha!


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Algumas notícias

A algum tempo não posto, por falta de computador e de vontade mesmo!

Estou bastante baixo astral a algum tempo, parece que tudo que pode dar errado está dando errado. A alguns dias começou a dar uma melhorada.

Bom, a dose dos adesivos foi ajustada e a dor está melhor controlada. Não sumiu, ainda tenho dor 24 horas por dia e 7 dias por semana, mas perto do que estava, melhorou bastante.

Infelizmente continuo sofrendo com os efeitos colaterais da medicação e agora tenho certeza que sou um inútil mesmo.

Inútil porque não consigo fazer mais quase nada, pelo menos quase nada do que gosto. E o que gosto e ainda consigo, não tenho grana. Até tentei outras coisa, por indicação, como fazer um jardim e tal. Mas não deu muito certo.

Estou trabalhando em dois projetos pessoais que são sonhos de longa data, mas estão praticamente parados por falta de grana. E o que mais me deixa chateado é o fato que ambos poderiam ser uma âncora para um futuro mais tranquilo.

Preciso voltar a fazer hidroterapia, mas me recuso a fazer na clínica da Unimed, ou melhor, Unimerda! Por que? Pelo simples fato que estarei compactuando com a sacanagem que eles fizeram e ainda fazem para acabar com as outras clínicas. Me recuso a compactuar com a exploração dos profissionais de fisioterapia.

Também tem a questão do carro que está caindo aos pedaços. Como já disse em outras postagens, é humanamente impossível para mim andar de transporte público, já tentei mais de uma vez e não dá.

Falando em carro, meu filho é dez mesmo, acho que se não fosse por ele já teria desistido. Olhem o vídeo que ele fez: http://youtu.be/AhGJQoRUOHk
Tem gente que acha que foi planejado, mais não foi. Ele pegou o celular escondido gravou e fez up no youtube na minha conta mesmo. Até pensei em tirar, mas ele iria ficar chateado. Todo dia ele me pergunta se a Hyundai já respondeu. Tadinho, não quero tirar a esperança dele, mas só em sonho mesmo!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Adesivos comprados

Comprados! Agora falta a parte mais difícil, pagar!

Para quem não acredita nos valores, aqui está, só o Durogesic D-Trans é R$ 1.700,00 para um mês.

Com essa compra, já estou com uma dívida de R$ 2.000,00 aproximadamente, pois está correndo juros.

 

A relação de medicamentos está aqui.

Eu estou indo, um dia bom, outro ruim! Os últimos dias foram bem difíceis  e como sempre pode piorar, peguei uma virose.

Virose dá febre, e o adesivo é controlado pela temperatura corporal, então dá pra imaginar o estrago.