Meu filho faz acompanhamento psicológico por que tem TDA (transtorno de deficit de atenção). É leve e possivelmente não será necessário remédio, inclusive depois que começou (20 sessões) já houve progresso.
Eu tenho plano de saúde, completo, que deveria cobrir tudo. Só que o maravilhoso plano de saúde, se escorando na maravilhosa ANS, só liberou 20 sessões. Dizendo ainda que me fez um favor, pois teria direito a somente 12.
Existe indicação médica que ele precisa continuar o acompanhamento, porém a Unimed se recusa a liberar mais sessões, escorada na competentíssima ANS.
Existem dezenas de casos onde as operadoras são obrigadas judicialmente a liberar sessões em número ilimitado para o tratamento, desde que tenha indicação médica.
O meu filho tem essa indicação, já argumentei com a Unimed, sem sucesso. Educadamente me mandaram procurar "os meus direitos na justiça"!
Gostaria de entender o que as empresas ganham fazendo isso?
Qual a vantagem de resolver tudo na justiça? Se entrar judicialmente, o juiz irá conceder a liminar e mandar autorizar as sessões e fim de papo!
Eu desconfio que elas contem com a morosidade do judiciário aliado a cultura do brasileiro. Provavelmente de cada 10 casos, no máximo 1 seja levado a justiça. Nesse caso, elas estão no lucro dos outros 9 aos quais negaram o direito.
Agora terei que esperar a boa vontade da defensoria em me atender, para depois de mais alguns meses dar entrada no processo.
Quem vai perder é meu filho, que vai ficar sem a conclusão do tratamento e provavelmente terá um retrocesso! Mais é dai, como coisa que o Estado e a Unimed estão interessados nisso! Que se dane o cidadão e consumidor!
Em tempo, a solução apresentada pela Unimed chega a ser cômica: pagar custo operacional das consultas.
O problema é que o custo operacional é mais caro que a consulta particular! Além do que eu pago plano de saúde completo pra que? Para ter uma conta extra de R$ 376,00 por mês de tratamento psicológico?!?!
Eu mal consigo pagar o plano de saúde, imagina esse extra!
É o fim mesmo! Como dizem, só Jesus na causa!
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Era obeso até final de 2010, quando fiz gastroplastia usando a técnica de sleeve, por necessidade mesmo, não simplesmente pela estética. Sofria com hipertensão arterial há anos, e estava fora de controle, à medicação já não controlava mais. Antes estudei a maioria das técnicas dessa cirurgia, consultei com "profissionais" que deveriam ter o registro no CRM cassado e outros muito bons, e por fim escolhi essa técnica e o cirurgião.
Emagreci rápido demais, passei o Natal (2010-2011) internado. Sofri um bocado no pós-operatório, parte por erro da nutricionista e parte porque essa cirurgia não é brincadeira, como muitos pensam e chegam até a engordar na "marra" para atingir o IMC.
Bom, passei de Janeiro/2011 a Março/2011 muito bem, animado, como mais disposição, mexendo com a reforma da casa nova que tinha acabado de comprar e procurando um emprego descente!
Ainda em Março/2011 reapareceu uma dor nas costas que há anos, volta e meia me incomodava. Dessa vez estava mais forte, e logo marquei consulta com o mesmo ortopedista que sempre vou. Em Abril/2011 veio o diagnóstico, após alguns exames, era a tal da doença degenerativa do disco. Tinha alguns discos comprometidos em diferentes graus e um deles tinha feito uma hérnia que estava comprimindo os nervos da perna direita.
Foram feitas algumas tentativas de "bloqueio", fiquei internado e a dor só piorando, em uma escala assustadora, na coluna lombar e na perna direita. Até que logo comecei a perder o movimento na perna direita, que começou com a perda do apoio e depois do movimento.
Não iria escapar da cirurgia, e pelo histórico dos outros discos, não poderia ser uma simples artrodese. Após um estudo, dois cirurgiões recomendaram a Estabilização Dinâmica por Dynasys. O maravilhoso plano de saúde que pago a mais de 10 anos, do tipo mais caro, simplesmente não autorizava a cirurgia e nem negava, ficou meses enrolando e eu piorando. Morfina pra mim virou aspirina. Por dia eram aproximadamente 100mg de metadona + codatem e outros, para aliviar, e os efeitos colaterais de quebra.
Em Janeiro/2012, por ordem judicial, o maravilhoso plano de saúde autorizou a cirurgia. A última coisa que lembro antes da anestesia foi ter pensado: "tchau dor..."!
É! Que decepção, voltei da anestesia e nunca senti tanta dor na minha vida, eu gritava e chorava de dor. Os três anestesistas no centro cirúrgico não sabiam o que fazer. Por coincidência, e que depois entendi que foi providência Divina, a médica que me acompanhava cuidando da analgesia estava no centro cirúrgico e reconheceu a minha voz e foi ver o que estava acontecendo, lembro-me do rosto dela e de ter implorado para fazer a dor passar e me colocar para dormir de novo. Acordei na UTI, onde fiquei por três dias para controlar a dor.
A dor, bom, essa está comigo até hoje, e pelas últimas noticias vai ficar o resto da vida! Passo os dias sob o efeito de opióides, fazendo menor esforço possível, para a dor ficar suportável. Ando pouco, sento pouco, fico quase só deitado. Essa tem sido a minha vida.
Como já escutei algumas vezes, a minha qualidade de vida é diretamente proporcional a minha conta bancária. Como nem conta mais eu tenho, a minha qualidade de vida pode ser imaginada.
Mensalmente, toda a medicação que uso passa facilmente dos R$ 2.500,00. Graças a Deus, pessoas muito boas têm ajudado.
Ah, esqueci, antes da cirurgia bariátrica eu tive Síndrome de Guillain-Barré! É sou pestiado mesmo!
Não sei como chegou aqui, mas obrigado pela visita!
Vou resumir um pouco a minha situação de saúde. Continuar lendo
Aqui está o estoque da farmacinha!
Abração, Márcio! O Senhor é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele. Naum 1:7
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